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O Sábio Ancião do Sertão
created Monday June 30, 19:43 by DAVI SAMUEL VALUKAS LOPES
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No sertão árido e quente, vivia um sábio ancião chamado Joaquim, conhecido por sua paciência e coração generoso. Ele morava num sítio simples, rodeado de árvores frondosas, chão rachado e céu azul-acinzentado.
Todos os dias, bem cedo, Joaquim colhia maçãs, abacaxis e feijões, cuidando da plantação com dedicação e precisão. Não havia máquina, trator ou invenção: apenas o esforço do corpo e a benção da natureza.
Certo dia, a vizinha Clarisse chegou aflita, gritando: “Seu Joaquim, a chuva caiu e alagou o chão da cozinha!” O velho sorriu e disse com voz suave: “Ânimo, minha filha! Tudo se ajeita com fé, força e sabão.”
Enquanto conversavam, o cão-ladrão do vizinho apareceu, pulando a cerca com audácia e empolgação. Porém, ao ver Joaquim com o facão no chão, o cão se retraiu, voltou atrás e desapareceu no matagal.
Na varanda, sob o telhado de zinco, Clarice tomou um café quentíssimo e comentou: “Até que enfim um dia de descanso!” Joaquim riu e completou: “Nada como uma pausa para repor a energia!”
O céu ficou cinzento. Relâmpagos cortaram o ar. Ainda assim, a calmaria reinava na alma do ancião. “Não há tempestade que dure para sempre”, dizia, enquanto amarrava o feijão com um laço de palha.
Com o tempo, Clarice aprendeu a preparar canjica, cuscuz e até quindim, tudo com receitas que Joaquim ditava com precisão: “Use o açúcar até ficar dourado; mexa até o creme ganhar consistência!”
E assim, com emoção, tilintar de colheres e o som do rádio antigo tocando modinhas, terminava mais um dia no sertão. Com acento, com ç, com til — e com muita sabedoria.
Todos os dias, bem cedo, Joaquim colhia maçãs, abacaxis e feijões, cuidando da plantação com dedicação e precisão. Não havia máquina, trator ou invenção: apenas o esforço do corpo e a benção da natureza.
Certo dia, a vizinha Clarisse chegou aflita, gritando: “Seu Joaquim, a chuva caiu e alagou o chão da cozinha!” O velho sorriu e disse com voz suave: “Ânimo, minha filha! Tudo se ajeita com fé, força e sabão.”
Enquanto conversavam, o cão-ladrão do vizinho apareceu, pulando a cerca com audácia e empolgação. Porém, ao ver Joaquim com o facão no chão, o cão se retraiu, voltou atrás e desapareceu no matagal.
Na varanda, sob o telhado de zinco, Clarice tomou um café quentíssimo e comentou: “Até que enfim um dia de descanso!” Joaquim riu e completou: “Nada como uma pausa para repor a energia!”
O céu ficou cinzento. Relâmpagos cortaram o ar. Ainda assim, a calmaria reinava na alma do ancião. “Não há tempestade que dure para sempre”, dizia, enquanto amarrava o feijão com um laço de palha.
Com o tempo, Clarice aprendeu a preparar canjica, cuscuz e até quindim, tudo com receitas que Joaquim ditava com precisão: “Use o açúcar até ficar dourado; mexa até o creme ganhar consistência!”
E assim, com emoção, tilintar de colheres e o som do rádio antigo tocando modinhas, terminava mais um dia no sertão. Com acento, com ç, com til — e com muita sabedoria.
